Crise hídrica: um estudo sobre o desempenho econômico-financeiro das empresas brasileiras de saneamento diante de escassez de água
DOI:
https://doi.org/10.22567/rep.v9i2.731Palavras-chave:
Palavras-chave, Crise hídrica, escassez hídrica, saneamento, gestão do Saneamento, gestão pública.Resumo
O objetivo dessa pesquisa foi identificar a relevância econômica dos reflexos da crise hídrica na receita e nos custos de empresas brasileiras do setor. A investigação delimitou-se nas empresas de saneamento de capital aberto com inscrição ativa na CVM – Comissão de Valores Mobiliários, e foi elaborada mediante coleta de dados dos balanços publicados na CVM e no SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, análise das metodologias de avaliação e de indicadores de gestão econômico financeira para empresas prestadora de serviços que apresentassem um resultado de maior confiabilidade e levantamento da estrutura tarifária das empresas de saneamento. Tomou-se por base o histórico econômico-financeiro das empresas, composto de estudo de caso múltiplo do período de 2011 a 2015, considerando o ano 2011 como parâmetro para o período em que o nível de chuva foi abaixo do esperado. O estudo apontou que das 10 empresas averiguadas, somente duas apresentaram situação sólida, mesmo com redução da receita no período da escassez hídrica. Observa-se que recursos obtidos pela cobrança das tarifas são insuficientes para manter e ampliar a estrutura operacional necessária para prestar um serviço de qualidade à população e ainda remunerar os acionistas.
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