Análise do perfil dos contribuintes e as variáveis intervenientes da declaração de imposto de renda pessoa física do Vale do Taquari - RS
DOI:
https://doi.org/10.22567/rep.v12i2.918Palavras-chave:
Imposto de Renda, Perfil dos Contribuintes, Variáveis IntervenientesResumo
O Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) representa uma considerável fonte de recursos financeiros para o governo e, estes recursos, devem ser direcionados para trazerem benefícios e melhorias para a sociedade. Neste contexto, este estudo, objetivou analisar o perfil do contribuinte e as variáveis intervenientes que influenciam na responsabilidade do preenchimento e do risco na DIRPF de contribuintes do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, Brasil. A metodologia é quantitativa, descritiva e o levantamento por survey, este estratificado em questionário fechado. A coleta ocorreu em âmbito da região do Vale do Taquari – Rio Grande do Sul, e houve o retorno da participação de 153 contribuintes de DIRPF. As análises foram conduzidas pela estatística descritiva (média, desvio padrão e coeficiente de variação) e o Teste Spearman. Os principais resultados sugerem que o perfil do contribuinte se centra em sua maioria na faixa etária de 25 a 38 anos, gênero feminino, escolaridade de pós-graduação, atuam na atividade de serviços, contratam o contador pela confiança, metade entrega sua própria declaração, entre outros. Além disso, estes contribuintes declaram todos os bens, direitos, rendimentos e despesas dedutíveis, porém não há consenso sobre a declaração das doações, complexidade de investimentos em ações, e sobre o recolhimento mensal do carnê-leão. As variáveis intervenientes que afetam na responsabilidade sobre o preenchimento e do risco, pelos contribuintes da DIRPF, vinculam-se a faixa etária, renda mensal e nível de escolaridade.
Referências
Afonso, J. R. R. (2016). IRPF de 2015-Ocupações Profissionais:-Alguns Rankings Do Declarado Pelos Contribuintes. Caderno Virtual, 2(35), 1-12.
Avila, R. I., & Conceição, J. B. S. (2017). Estratificação centílica de renda e de patrimônio dos declarantes de imposto de renda no Brasil e no Rio Grande do Sul. Indicadores Econômicos FEE, 44(3), 113-126.
Berchielli, F. O. (2022). Investimento em capital humano: parâmetros para a determinação de uma política de desenvolvimento econômico. Revista de Administração Mackenzie, 1, 84-101.
Barbosa, P. V. S. (2022). Justiça Social e Eficiência para o Cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Física. BIUS-Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, 32(26), 1-13.
Castro, F. A. (2014). Imposto de Renda da Pessoa Física: comparações internacionais, medidas de progressividade e redistribuição. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, Brasil.
Castro, F. A., & Bugarin, M. S. (2017) A progressividade do imposto de renda da pessoa física no Brasil. Estudos Econômicos, 47(2), 259-293.
Código Tributário Nacional. (2020). Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966. Recuperado em 13 novembro, 2020, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm
Coelho, A. F. C., & Borba, B. E. (2018). Imposto de renda da pessoa física e pessoalidade: uma relação precária e em deterioração. Revista do Direito Público, 13(1), 188-225.
Einsweiller, A. C., Freitas, M. M. D., Silva, F. (2020). Perfil dos contribuintes no atendimento de imposto de renda pessoa física da mesorregião de Joaçaba. XIII Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão, Joaçaba, Santa Catarina, Brasil.
Field, A. (2013). Discovering Statistics Using IBM SPSS Statistics. Sage, London.
Freitas, H. et al. (2000). O método de pesquisa survey. Revista de Administração, 35(3), 105-112, 2000.
Fredo, A. R., Rommel, C., & Dal Pizzol, M. A. (2019, agosto). Análise dos conhecimentos sobre o tema imposto de renda pessoa física: pesquisa aplicada aos acadêmicos de uma faculdade da serra gaúcha. Anais do XIX Mostra de Iniciação Científica, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Caxias do Sul, RS, Brasil, 21. 2019.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4a ed.). São Paulo: Atlas.
Guerra, E. B., Manfroi, L., Palma, D. L., & Zeni, E. (2016). O nível de informação sobre a declaração de imposto de renda da pessoa física: Um estudo com empregados de uma unidade agroindustrial. Revista Tecnológica, 5(2), 293-309.
IN RFB 1871. (2021). Instrução Normativa RFB Nº 1871, de 20 de Fevereiro de 2019. Recuperado em 23 agosto, 2021, de http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=98886&
IN RFB 1915. (2021). Instrução Normativa Nº 1.915, de 27 de Novembro de 2019. Recuperado em 23 agosto, 2021, de http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-1.915-de-27-de-novembro-de-2019-230176307
IN RFB 1924. (2021). Instrução normativa RFB nº 1924, de 19 de fevereiro de 2020. Recuperado em 23 agosto, 2021, de http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=107054
Kanitz, M. T., Soares, F. B. C., Brandt, E. A., & Watte, E. F. (2018). Aumento dos custos tributários para as famílias brasileiras decorrente da não atualização monetária da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física. Anais do Congresso Brasileiro de Custos-ABC, Vitória, Espirito Santo, Brasil.
Maia, A. S. (2017). Declaração de imposto de renda de pessoas físicas: principais dificuldades dos contribuintes. Graduação em Ciências Contábeis, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Brasil.
Maciel, I. B. B. G., & Oliveira, B. B. (2017). A Defasagem na Tabela de Cálculo do Imposto sobre a Renda Pessoa Física: Uma Afronta às Limitações ao Poder de Tributar e ao Desenvolvimento Econômico e Social. Revista de Direito Tributário e Financeiro, 2(2), 141-159.
Mitra, S., & Lankford. (1999). Methods of Data Collection in Leisure Research, Sagamor, Champaign, IL.
Niveiros, S. I. et al. (2012). Análise do conhecimento dos docentes da UFMT/Campus Rondonópolis sobre o IRPF. I Seminário de Contabilidade da FACE, UFG, Goiânia, Goiás, Brasil.
Pinto, M. J. T., Lee, D. D. H., Strazzer, L. D., Kim, N. W., Silva, A. M. M. (2021). Imposto de renda pessoa física: os impactos da não correção da tabela utilizada para a arrecadação do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) com a aplicação do Imposto de Renda Negativo (IRN) no Brasil. Práticas em Contabilidade e Gestão, 9(3), 1-23.
Planalto. (2022). Decreto Nº 9.580, de 22 de Novembro de 2018. Recuperado em 15 dezembro, 2022, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm
Ramos, J. E. S., & Farias, K. R. (2019). Imposto de Renda: uma análise à luz do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Tributária e de Finanças Públicas, 139, 83-130.
Raupp, F. M., & Beuren, I. M. (2006). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 76-97
Rigo, V. P., & Siqueira, M. A. (2019). Imposto de renda pessoa física: Efeitos da não atualização da tabela de cálculo. Seminário de Iniciação Científica, Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão e Mostra Universitária, Brasil.
Reis, L. G., & Silva, M. O. (2019) Diferenças Legais e Monetárias existentes entre a tributação de Pessoas Físicas no Brasil e Inglaterra. Revista de Administração e Contabilidade-RAC, 6(12), 98-115.
Santana, A. S., & Cruz, W. C., & Silva, A. (2018) Imposto de renda pessoa física: Conceito e princípios. Organizações e Sociedade, 7(8), 103-118.
Silva, L. M., Correia, J. J. A., & Cruz, J. H. (2019). Perfil dos contribuintes e usuários do programa gerador da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF): análise junto a pós-graduandos em gestão pública. RAGC, 7(28), .64-78.
Soares, J. F, & Siqueira, A. L. (1999). Introdução à estatística médica. (1a ed.). Belo Horizonte; Departamento de Estatística – UFMG.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 REVISTA ENIAC PESQUISA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
