BIOPODER E BIOÉTICA EM FACE DO DIREITO PENAL DO INIMIGO: UMA ANÁLISE DOS LIMITES DA BANALIDADE DO MAL EM HANNAH ARENDT E AGAMBEN NA RELEITURA DO CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS

Autores

  • Carolina Angelo Montolli Universidad Católica de Minas Gerais

Palavras-chave:

Direitos Humanos, Direito Penal do Inimigo, Bioética, Biopoder.

Resumo

Este artigo tem como objetivo esmiuçar a narrativa elaborada pelos bioeticistas em torno de seu campo de atuação, apresentar os elementos sustentadores da polêmica sobre o “lugar” da técnica e da ciência no século XX e indicar como essa polêmica associou a memória das guerras e do Holocausto à definição dos Direitos Humanos, conduzindo à necessidade de regulamentação de políticas públicas interessadas na ciência e na sua intervenção cotidiana. Além disso, pretende-se vincular as transformações operadas em nível mundial à lógica proveniente do ambiente nacional, que procurou mesclar-se à defesa de Direitos Humanos supranacionais e regulamentar políticas públicas no Brasil a partir da incorporação de reflexões sobre a Bioética e o Biopoder.

Biografia do Autor

Carolina Angelo Montolli, Universidad Católica de Minas Gerais

Doctora en Derecho Público Internacional de la Pontificia Universidad Católica de Minas Gerais. Post-doctorado en Derecho Penal por la Universidad Nacional de La Matanza. Profesora de Academía de Policía de Minas Gerais y Escola Superior Dom Helder Camara. Abogada Criminalista BH, MG.

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Publicado

12-08-2015

Edição

Seção

Evento: Seminário Étnico-Racial