É bonito isso? Que se dane a ética, eu quero é garantir o meu
Resumo
Atualmente a vida no trabalho acontece quase que de forma mecânica. As pessoas tentam cumprir as metas, para atingir objetivos próprios e da empresa, muitas vezes sem se dar conta do ambiente ao seu redor. As atitudes das pessoas no trabalho, direta ou indireta denunciam os seus valores éticos. O comportamento organizacional afeta a equipe, o ambiente e o clima da empresa gerando frustrações e descontentamentos. É comum circular na mídia ou na boca pequena, comentários que executivos de grandes organizações utilizam-se do seu poder, para manipular informações de funcionários em detrimento do desejo de “realizar seu próprio marketing”. Quantas vezes nas reuniões os funcionários apresentam os seus projetos e estes são apresentados para a diretoria como sendo da sua autoria dos seus executivos?. Essa atividade de apoderar-se das ideias e projetos leva muitos superiores a marcar pontos sem sequer terem jogado. O autor da ideia mesmo que tenha conhecimento do resultado do seu trabalho nada pode fazer além de calar-se ou partir para outra empresa, sabendo que corre o risco de encontrar a mesma situação. Declarar-se autor é dar murro em ponta de faca ou remar contra a maré. Se o emprego remunera bem e a empresa é boa, ele amarga a frustração e continua no ritmo normal de trabalho como se nada tivesse acontecido. Esse comportamento antiético é comum no mundo corporativo, e causa decepção, inibe a pró-atividade de equipes, e de funcionários isolados. Isso se torna perceptível diante dos questionamentos nos momentos da avaliação organizacional: De que adianta eu dar o melhor de mim se não serei reconhecido como autor dos meus méritos?
Referências
ARDUINI, Juvenal. Ética responsável e criativa. São Paulo: Paulus, 2007. 132p.
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KANAANE, Roberto. Comportamento Humano nas Organizações: O Homem rumo ao Século XXI. 2ª. Ed. – 10. Reimpressão. - São Paulo: Atlas, 2008. 131p.
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