O DÉFICIT EDUCACIONAL E A EXCLUSÃO TECNOLÓGICA NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO.

Autores

  • José Flávio Messias Faculdade Eniac
  • Osmildo Sobral dos Santos FATEC SP

Palavras-chave:

Analfabetismo. Educação de Jovens e adultos. Tecnologia. Empregabilidade.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo discutir os reflexos da evolução tecnológica sobre o mundo do trabalho e a necessidade crescente de qualificação e por outro lado,  analisar o enorme déficit educacional existente entre jovens e adultos no Brasil. O país possui atualmente um contingente de 11,8 milhões de pessoas em condições de analfabetismo segundo o IBGE, que corresponde a 7,2% da população com mais de 15 anos e cerca de 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos estão fora da escola no Brasil. Atualmente, existe um contingente de 11,8 milhões de pessoas em condições de analfabetismo segundo o IBGE, que corresponde a 7,2% da população com mais de 15 anos e cerca de 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos estão fora da escola no Brasil. Diante das intensas mudanças tecnológicas, a sociedade  pressupõe um perfil de  individuos  mais participativos, que acomopanhem as tendências e tenham facilidade para absorver novos procedimentos, de forma que a educação e a cultura, entendendo esta como um compartilhamento do conhecimento acumulado de um determinado país ou região,  sejam fundamentais para se obter este objetivo.

Biografia do Autor

José Flávio Messias, Faculdade Eniac

Doutor em Ciências Sociais / Relações Internacionais (PUC-SP); Mestre em Economia (PUC-SP);  Avaliador Ad Hoc do Instituto Anísio Teixeira_INEP / MEC e do Conselho Estadual de Educação _SP, Professor universitário, Consultor Gestão Financeira.

Osmildo Sobral dos Santos, FATEC SP

Pós-doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Paulista-UNIP (2017), Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Paulista-UNIP (2010), Mestre em Engenharia de Produção pela UNIP (2006), MBA-Gestão Empresarial pela FGV (2002), Graduado em Administração de Empresas pela Universidade Braz Cubas (1999). É Avaliador do INEP/MEC (desde 2010), Consultor Especialista do Conselho Estadual de Educação de São Paulo-CEESP (desde 2010)

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Publicado

31-10-2018

Edição

Seção

Evento: Seminário Étnico-Racial